O pãozinho é um item que não costuma faltar na mesa do brasileiro. No café da manhã, no lanche da tarde ou até mesmo no jantar: lá está ele. Mas, na verdade, não é só no Brasil não. Em todo o mundo ele já conquistou um lugar especial. Você conhece a história do pão e onde ele é mais consumido? E ainda, porque o pão francês tem este nome?
Relatos apontam que a “invenção” do pão ocorreu cerca de 12 mil anos atrás, na Mesopotâmia, região hoje conhecida como Iraque. Foi na mesma época em que o trigo começou a ser cultivado por lá. Os primeiros pães em nada se pareciam com os de hoje. Eles eram sem forma, achatados, duros e secos, necessitando de imersão em água quente por várias vezes antes de seu consumo.
Segundo historiadores, a primeira padaria do mundo foi criada no Egito, na cidade de Gizé, aproximadamente em 3.000 antes de Cristo. Nesta mesma região podemos encontrar os monumentos da Esfinge e da Grande Pirâmide.
Estudos apontam que, naquela época, era bastante comum utilizar o pão como salário, por exemplo, um dia de trabalho por 3 pães.
O primeiro registro de pão assado no forno de barro, também foi no Egito, cerca de 7.000 anos antes de Cristo. E foi lá, neste mesmo país, que o fermento começou a ser utilizado na produção dos pães, que vieram a ficar mais parecidos com os que conhecemos hoje.
Em 250 antes de Cristo o pão chegou à Europa e começou a ser preparado nas padarias. Mas, com a crise provocada pela queda do império romano, todas os estabelecimentos deste setor existentes na época fecharam, obrigando os consumidores a prepararem em casa.
Depois disso, no século XVII a França começou a aprimorar a receita original dos pães e a dar origem a variados tipos também, passando a ser destaque mundial neste ramo.
Sabe-se que foram os portugueses que o trouxeram para o Brasil na época da colonização, mas o pãozinho só começou a ser popular por aqui a partir do século XIX, com a ajuda de muitos italianos.
As primeiras padarias no nosso país foram abertas em Minas Gerais, depois em São Paulo e no Rio de Janeiro. No início, o pão era bem escuro e diferente do que conhecemos hoje, mesmo já com a presença do fermento.
O país que mais consome pão no mundo é a Rússia, com a incrível marca de 120 quilos de pão por pessoa, por ano! Dá uma média de 10 kg de pão por mês ou ainda, aproximadamente 340 gramas de pão por dia. Como um pãozinho pesa, em média, 60 gramas, esse valor equivale a aproximadamente 5 pães por dia.
Em segundo lugar vem o Chile, com a marca de 93 quilos por pessoa por ano.
Apesar do nome, o nosso pão é bem diferente do Francês. A história conta que ele surgiu quando autoridades brasileiras iam para a França e ficavam encantadas pelo pão produzido lá. Então, quando voltavam, descreviam em detalhes o sabor do pão para os padeiros daqui, que tentavam constantemente reproduzir a receita.
Ele é ótimo para fazer sanduíches, cachorro quente e, é claro, o pão na chapa. É encontrado em todas as padarias e supermercados. Mas, fique atento na hora de pedir, pois ele tem vários nomes como: pão d’água, pão branco, pão de sal, pão careca, filão e até mesmo cacetinho.
De origem francesa, este tipo de pão super calórico é feito basicamente de farinha de trigo e manteiga, formando uma massa folheada. Muito tradicional no café da manhã, pode ser encontrado com recheios variados como queijo, doce de leite, chocolate, entre outros; como sanduíches ou também na versão sem recheio.
Este é o preferido dos franceses, até mais do que o próprio pão francês de lá. Seu nome significa “bastão” e sua origem, ao contrário do que se possa pensar, foi na Áustria.
É bastante comum encontrar baguetes com cereais e grãos por cima, bem como as versões recheadas com presunto e queijo, frango, ervas finas e até com azeitonas.
De origem árabe, este pão, que também é conhecido como pão pita, tem formato arredondado e fino. Possui menos gordura do que o pão francês tradicional e, por isso, é bastante consumido por adeptos de dieta na elaboração de sanduíches naturais.
O pão italiano pode ter formatos variados como arredondado e até alongado, lembrando uma baguete. Sua característica principal é que sua casca é dura (mais que o crocante do pão francês).
A provável explicação para isso é a elaboração utilizando fermento natural, conhecido por conferir esta característica no produto final.
O pão de forma tem uma receita diferente, mas à base de trigo também. É por isso que ele é macio por dentro e por fora. Ideal para fazer sanduíches, torradas, croutons caseiros e até mesmo tortas como pão picante.
De origem judaica, é feito com farinha de trigo e farinha de centeio. É rico em fibras, por isso bastante utilizado em dietas.
De origem, claro, australiana, esse pão levemente adocicado é rico em fibras e vitaminas. Sua cor escura vem da adição de cacau e seu sabor doce, da presença do mel. Pode ser encontrado em vários formatos: de forma, alongado, redondinho, etc.
Esse é o preferido entre as crianças, sendo muitas vezes consumido até sem recheio. É um pãozinho pequeno bem macio e prático para lanches rápidos. Mas cuidado: é rico em calorias também.
Esse pão leva como ingrediente base, além do trigo, a batata. O resultado final fica macio e levemente doce. É bastante comercializado na versão recheada, sendo o mais tradicional o que leva requeijão cremoso.
Feito em Israel, este é um pão que não leva nada de fermento, sendo feito apenas a base de farinha de trigo, água, grãos e cereais (opcional). Por este motivo, ele acaba sendo um pão bem fino, em formato de círculo.
A ciabatta tem sua origem na Itália. É um pão branco com formato achatado e tem farinha de trigo polvilhada por toda a sua extensão. É excelente para fazer lanches frios e assados.
Pão integral é aquele que possui farinha de trigo integral ao invés da branca. Ele pode assumir vários formatos como o pão francês, pão de forma, pão sírio, entre outros.
Atualmente, muitos se dizem integrais mesmo contendo farinha branca em sua composição. Portanto, é preciso ficar atendo na hora da compra: para ser 100% integral, não pode haver outro tipo de farinha, além da integral, na lista de ingredientes.
Fonte: massamadreblog.com.br